Sob o manto da noite, eu me encontro a sós,
Contemplando a lua, sua beleza sem fim.
“Ó lua,” eu digo, “tua história reflete a minha,
Ambos marcados pelo tempo, testemunhas do que foi e virá.”
Tua face, marcada por crateras e cicatrizes,
Conta histórias de impactos, de resistência e sobrevivência.
Assim é minha vida, um mapa de lutas e vitórias,
Cada marca, um capítulo, uma memória persistente.
Vejo em tuas fases, o ciclo de minha própria existência,
Da escuridão à plenitude, um eterno renascer.
“Ó lua,” eu confesso, “em tua constância, encontro esperança,
Na mudança, a promessa de que tudo pode se refazer.”
Tu influencias as marés, eu influencio meu destino,
Ambos sujeitos às forças que nos rodeiam.
Mas em tua luz, eu vejo um caminho,
Um guia pelas noites que me aguardam, incertas, porém cheias de estrelas.
Falando assim contigo, minha amiga celestial,
Compartilho segredos, sonhos, minha essência.
“Ó lua,” eu murmuro, “em tua presença, encontro paz,
E na tua beleza, a lembrança de minha própria resiliência.”
Assim passo a noite, até que a aurora se anuncia,
Tua luz se despedindo, minha alma renovada.
“Grato sou,” eu sussurro, enquanto o dia começa,
Pela companhia, pela luz, pela jornada compartilhada.