Nas margens do tempo, onde a luz se agita,
Eu me encontro perdido, buscando uma saída.
Em meio ao tumulto do mundo, uma ânsia infinita,
De permanecer, de ser, em toda vida contida.
Oh, como anseio pela eternidade vasta,
Onde os dias são como rios sem fim a correr.
Na imensidão do universo, minha alma contrasta,
Com a efemeridade do que é humano, do que é viver.
Quero ser como o oceano, perpétuo e profundo,
Circulando pelo globo, sem fim à vista.
Em busca da imortalidade, mergulho neste mundo,
Onde o tempo é apenas uma sombra que desliza.
Neste mundo efêmero, busco meu lugar,
Onde a carne se transforma em pedra, em memória.
Que meu nome ressoe além do tempo a passar,
Imortalizado na teia da história.
Assim, ergo meu olhar para o céu estrelado,
E no silêncio da noite, meu desejo ecoa.
Quero ser imortal, onde o universo é meu fado,
Para sempre existir, onde a vida se perpetua e se renova.